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domingo, 5 de maio de 2013

Nutrição no primeiro ano de vida


Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) e o Ministério de Saúde no Brasil, é orientado que o aleitamento materno deve ser exclusivo e é suficiente para atender às necessidades nutricionais do lactente (O bebê) para que tenha um crescimento saudável até os seis meses de vida. A partir dessa idade, é necessário que sejam introduzidos alimentos complementares apropriados, seguros e nutricionalmente adequados, associados com aleitamento materno, que deve ser mantido até dois anos ou mais.

O leite materno não é apenas uma fonte de nutrientes especificamente adaptada à capacidade metabólica do bebê, como também é uma substância viva de grande complexidade biológica, ativamente protetora e imunomoduladora. Não apenas proporciona proteção exclusiva contra infecções e alergias, como estimula o desenvolvimento adequado do sistema imunológico do bebê, além de conter muitos componentes anti-inflamatórios e hormônios cujas funções não são completamente conhecidas. Além de garantir a saúde, o leite materno imuniza contra doenças respiratórias e crônicas, problemas cardiovasculares, diabetes, hipertensão e osteoporose.

Dados da organização indicam que a desnutrição responde, de alguma forma, por uma em cada três mortes de crianças menores de cinco anos, sendo que mais de dois terços estão associadas a práticas inapropriadas de alimentação e ocorrem no primeiro ano de vida do bebê. Portanto, a introdução precoce, antes dessa idade, leva a um maior risco.
" Há muitos mitos envoltos a este assunto, por isso, a necessidade de  fazer o pré-natal, este  orientado por uma equipe multiprofissional  de saúde, e posteriormente o acompanhamento da criança."
“Nutrição e carinho nos primeiros anos de vida são cruciais para uma boa saúde e para o bem-estar ao longo da vida. Na infância, nenhum presente é mais precioso do que o aleitamento materno. Ainda assim, menos de um em cada três bebês é exclusivamente amamentado durante os primeiros seis meses de vida”, informa a OMS.

Toda mãe pode amamentar?

E não é só o bebê que sai ganhando, a mãe que amamenta sente-se mais segura e menos ansiosa, tem diminuição mais rápida do volume do útero, corre menor risco de hemorragia no pós-parto, ter anemia, contrair câncer de mama e de ovário, é menos propensa à osteoporose, volta ao peso normal mais rapidamente e está protegida de engravidar. Não há dúvidas que amamentar é um ato de coragem, doação e amor. É por isso que médicos e especialistas têm feito um tremendo esforço para incentivar o aleitamento materno. E o resultado está ai. Muitas mães que pensavam não poder amamentar seus bebês, devido a doenças, operações no seio e outras dificuldades, conseguiram provar que o esforço vale a pena. E para aquelas que não podem amamentar, sempre há como recompensar o bebê.
Até as mães com câncer de mama podem amamentar desde que estejam clinicamente bem, e não estejam recebendo quimio ou radioterapia. Inclusive mães mastectomizadas de uma mama, amamentam com a outra.
As mães que têm silicone no seio precisam consultar um médico para avaliar seu caso. “Alguns aspectos da técnica cirúrgica empregada podem ser fatores limitantes”. Isso acontece quando o mamilo é removido na cirurgia. Porém as mulheres que não tiveram seus nervos e condutores lácteos cortados, não terão problemas para dar de mamar.
A maior parte das doenças maternas não impede a amamentação. Entretanto, em algumas situações, como quando a mãe é infectada pelo vírus HIV, ela é orientada a não amamentar o seu filho. Estima-se que a possibilidade de a mãe soropositiva transmitir o vírus para a criança pela amamentação é de aproximadamente 14%, quando a mãe já está infectada pelo HIV; e de 29%, caso ela se infecte durante o período de amamentação.
As mães que não podem amamentar devem lembrar que o momento de alimentar o bebê continua sendo muito importante para o desenvolvimento da criança e deverá ser aconchegante, tranqüilo, de troca de carinho.
E prova de que nada é impossível para uma mãe, já existem casos de mães adotivas que conseguiram amamentar seus bebês. Em casos especiais com estímulo da sucção do bebê e, possivelmente, farmacológica, a mãe adotiva consegue amamentar seu bebê, nem que seja parcialmente.

Pouco leite? Isso não existe. É coisa da sua cabeça.

Ansiedade, medo e cansaço podem fazer circular na corrente sanguínea uma grande quantidade de adrenalina e outros hormônios que atrapalham a amamentação, bloqueando a liberação de ocitocina, hormônio responsável pela liberação do leite.
A natureza fez da mulher um ser muito eficiente, pois não existe nenhuma que não tenha leite suficiente para amamentar seus filhos! Embora a amamentação tenha uma base biológica, as influências culturais, psicológicas e sociais são muito fortes. As pressões do dia-a-dia são capazes de anular essa "programação" genética para a produção e liberação de leite.
O corpo da mãe produz o leite a partir de informações e estímulos que são transmitidos por hormônios. E os hormônios da amamentação são fabricados a partir dos estímulos produzidos pela boca do bebê que mama. 
Esses fatores interferem na produção e liberação do leite, dando uma sensação à mãe de ter pouco leite e de não conseguir amamentar. O leite acumula-se dentro do peito e não consegue sair, causando dor e desconforto para as mamães.
Muitas mães acham que devem "economizar" o leite, e acabam reduzindo o número de mamadas. Isso acaba causando mais problemas. Quando o bebê mama poucas vezes por dia, o corpo se defende mandando uma mensagem para o cérebro diminuir a produção de leite!
Então, como produzir mais leite? A melhor solução é dar o peito várias vezes ao dia. Quanto mais o bebê mamar, mais leite vai ser produzido. Observando que é bom não exagerar na dose: quando perceber que a criança não quer, não a force!
Uma outra maneira de produzir leite é fazer massagens de estímulos ao redor do bico do peito, como se o bebê estivesse mamando, ou também molhá-los na água morna. Com o mamilo estimulado e macio, a boca do bebê se encaixa direitinho e a amamentação flui.
Já foi mais do que provado por médicos do mundo inteiro que o leite materno é a maior fonte de nutrientes para a criança, desde quando ela nasce até seu desenvolvimento completo. E lembre-se: não existe nenhuma mamãe sem leite, apenas tenha vontade e amor para amamentar, que ele vem cheio de fonte de vida!

*Texto de autoria própria. Caso o reproduza por completo ou em partes coloque os créditos e me informe.





sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

_ Microorganismos _


O que são?

São seres que não podem ser visualizados sem o auxilio de um microscópio. Estes seres podem ser encontrados no ar, solo, água, alimentos, animais e inclusive no homem. São eles bactérias, fungos, algas (unicelulares), protozoários (celulares), vírus, viroides, e prions (acelulares).

Os microrganismos podem crescer na presença ou ausência de oxigênio e, neste aspecto, podem ser classificados em: 

Aeróbios: são os microrganismos que normalmente requerem oxigênio para crescer. 

Facultativos: são os microrganismos que crescem na presença de oxigênio ou na ausência dele (anaerobiose). 

Anaeróbios: são os microrganismos que ou crescem na presença de baixas concentrações de oxigênio, os chamados de anaeróbios facultativos, ou morrem quando estão na presença deste gás; estes são os chamados de anaeróbios estritos. 

Microaerófilos: são organismos aeróbios, porém somente crescem em concentrações de oxigênio menores que a do ar (entre 1% e 15%). 

• Heterótrofos 

– Saprófitos: decompõem material orgânico de animais e plantas mortas 

- Parasitas: envenenam o organismo do hospede com os seus produtos de metabolismo. 

- Simbióticos: vivem, por exemplo, no intestino dos animais que comem plantas e quebram celulose. 

• Autótrofos 

 - Fotossintetizantes: obtêm a energia na forma de luz, para a fotossíntese. 

 - Quimiossintetizantes: obtêm energia pela oxidação de compostos químicos. 


Doenças causadas pelos microrganismos


. Brucelose; Cólera; Febre tifóide.



Microrganismos  maléficos que usam o alimento como meio de crescimento podem causar:


. Infeções alimentares;

. Intoxicações alimentares;

Infeções alimentares – são causadas pelo desenvolvimento dos microrganismos ingeridos no interior do indivíduo.

Ex: Salmonella; Shigella; Streptococcus; Vibrio; Proteus; Pasteurella.

Intoxicações alimentares – ocorrem quando certas toxinas elaboradas por microrganismos são ingeridas juntamente com o alimento. A própria toxina é responsável pelo sintoma.

Ex: Clostridium botulinum; Clostridium perfringens; Staphylococcus áureos; Bacillus cereus; Aspergillus flavus.


Microorganismos Benéficos em Alimentos: 


Bactérias, Lactobacilos, Bifidobactérias, Fungos, Leveduras. 

Benefícios: 

· Regulação das funções gastro-intestinais; 

· Melhoria na absorção de nutrientes; 

· Controle do balanço da flora intestinal; 

· Controle de populações de microorganismos patogênicos;                                                           

· Fonte de vitaminas e energia


Como os microorganismos podem contaminar os alimentos?

A contaminação microbiana do alimento acontece direta ou indiretamente

Na forma direta 

  • Ocorre no tecido animal vivo, antes da colheita da matéria-prima ou o abate do animal;


Na forma indireta 

  • Quando ocorre má manipulação de alimentos, contaminação cruzada, higiene inadequada dos manipuladores equipamentos ou utensílios. 
  1. A higiene pessoal dos manipuladores de alimentos;                                                                               
  2. A higiene do ambiente de trabalho;  
  3. E dos utensílios utilizados para o preparo de alimentos.
 Estes são itens imprescindíveis para o cuidado de uma   alimentação sem contaminação e de boa qualidade.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    Formas de evitar a contaminação dos alimentos 


► Lave muito bem as mãos antes de manipular qualquer tipo de alimento;

► Lave muito bem as mãos e os utensílios ao manipular alimentos diferentes, para evitar a contaminação cruzada;

► Lave muito bem as frutas, legumes e verduras em água corrente e deixe-as de molho em água com hipoclorito de sódio;

► Não congele alimentos que já foram descongelados;

► Descongele os alimentos sempre dentro da geladeira;

► Todos os alimentos, dentro ou fora da geladeira, deverão estar em recipientes fechados com tampa ou cobertos com plástico transparente;

► Evite carnes mal passadas;

► Evite comer ovos em que a gema esteja crua;

► Evite usar ovos crus em receitas;

► Mantenha a temperatura da geladeira abaixo de quatro graus, enquanto que o freezer deve ficar entre doze e quinze graus negativos;

► Evite comer alimentos crus, como ostras e crustáceos;

► Evite comer em barraquinhas de praia ou de rua, locais que você desconhece as condições de higiene, e não sabe por quanto tempo aquele alimento ficou fora da geladeira.



                 

 POR AMOR, LAVE AS MÃOS !!




*Texto de autoria própria. Caso o reproduza por completo ou em partes coloque os créditos e me informe.



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Diabetes - Tratamentos

Tipo 1

Os portadores de Diabetes tipo 1 têm que aplicar insulina diariamente o que envolve o uso de seringa e agulha, ou caneta de insulina, ou para aqueles que optarem isso também pode ser feito por meio do uso de uma bomba de insulina. A necessidade de insulina é diferente para cada diabético e somente pode ser prescrita pelo médico ou diabetólogo que vai adequar tipo de insulina, a dose a ser usada e horário de acordo com a idade do paciente, tipo físico, alimentação, estilo de vida e tipo de atividade física.


Insulina

Existem vários tipos de insulina :

INSULINA GLARGINA : A Glargina é um novo tipo de insulina com ação prolongada. É absorvida lentamente e de forma estável pelo organismo a partir do local de aplicação (daí ser conhecida também como insulina basal), o que permite uma única aplicação diária. Em alguns casos, no entanto, torna-se necessário o uso combinado com outros tipos de insulina.Seu uso reduz o risco de hipoglicemias, pois não possui picos de ação. A tecnologia utilizada em sua produção é DNA recombinante, o que faz com que tenha a mesma segurança da insulina humana.


INSULINA LENTA :


Insulina de ação intermediária, sua ação é obtida por meio de substâncias que retardam sua absorção pelo organismo (daí a aparência leitosa de seu líquido). Os frascos devem ser agitados de forma suave, para que os cristais se espalhem de forma uniforme antes da aplicação.
Deve ser combinada a outras insulinas de ação mais rápida, ampliando assim seu espectro de ação.


INSULINA LISPRO OU ASPART ( Ultra-rápida )


Insulinas de ação rápida e duração curta, tem aspecto límpido e transparente. Deve ser combinada a outras insulinas de ação mais lenta, auxiliando no controle do diabetes, na rotina diária. São indicadas para a cobertura das refeições.


INSULINA NPH :


Insulina de ação intermediária, se parece com a insulina lenta. A adição de substâncias que retardam sua absorção pelo organismo é responsável pela sua aparência leitosa. Os frascos devem ser agitados de forma suave, para que os cristais se espalhem de forma uniforme antes da aplicação.Diferente do que acontece com a Insulina Glargina, sua ação não é homogênea e nem previsível.


INSULINA REGULAR :


Insulina de ação rápida e duração curta,é geralmente usada em situações de emergência, como crises de cetoacidose, coma ou cirurgias ou mesmo quando o teste de glicemia se encontra alterado. Tem aspecto transparente, semelhante à água potável.è usada para complementar o uso de outras com ação mais lenta.


INSULINA ULTRA LENTA :


Insulinade ação longa, costuma ser indicada para uso noturno tendo seu uso complementado por insulinas de ação rápida durante o dia. De aspecto leitoso, seus frascos devem ser agitados de forma suave, para que os cristais se espalhem de forma uniforme antes da aplicação.


Tipo 2


Os pacientes portadores de diabetes tipo 2 geralmente fazem o tratamento medicamentoso quando necessário, utilizando hipoglicemiantes orais. Esses medicamentos podem agir aumentando a secreção de insulina ou melhorando a ação da insulina e a dose desses medicamentos deve ser prescrita pelo médico, pois é individual. Alguns diabéticos do tipo 2 em fase inicial conseguem manter seu diabetes sob controle apenas seguindo dieta rigorosa, assim como outros que já desenvolveram complicações necessitam utilizar insulina,ou nos casos em que o tratamento não está sendo eficaz em atingir os objetivos de glicemia adequada.


Comprimidos


Os comprimidos utilizados para o controle do diabetes tipo 2 se classificam em :

Sulfoniluréias – que estimulam a produção de insulina
Clorpropamida – Diabinese
Glibenclamida – Daonil, euglucon, glibenclamida (genérica)  Glipizida – Minidiab


Biguanidas – que melhoram a resistência a insulina
Metformina – Glifage glucoformim, dimefor, metformina (genérica)


Inibidores da Alfa-glicosidase – que diminuem a absorção de carboidratos
Acarbose – Glucobay


Metiglinidas – que estimulam a secreção pancreática de insulina
Repaglinida – Novonorm Prandim Gluconorm
· Nateglinida – Starlix


Glitazonas – que aumentam a sensibilidade à insulina no tecido muscular
Rosiglitazona – Avandia
Pioglitazona – Actus


Obs : Lembre-se que somente o médico pode prescrever remédios, a automedicação é um grande risco à sua saúde e pode levar a morte.


PREVENÇÃO

No caso do diabetes tipo 2, mesmo que o individuo possua antecedentes familiares, a hereditariedade é um fator muito importante e mesmo sendo portador de uma carga genética, é possível evitar ou retardar o aparecimento do diabetes desde que se mantenha o peso, pratique atividades físicas, evitando o sedentarismo, e evite a obesidade, que é preocupante por ser um dos fatores desencadeantes deste tipo de diabete.
A obesidade aumenta a exigência sobre seu pâncreas e a perda de peso no caso de indivíduo obeso ou a manutenção do peso acabará por minimizar essa sobrecarga de trabalho ao órgão.
O ser humano durante o processo de envelhecimento, tem normalmente uma diminuição da função pancreática / endócrina.Por isso até pouco tempo era comum ouvir coisas do tipo : diabetes é doença de velho. Isso não é verdade, pois provavelmente neste individuo já existia uma tendência mas que com o passar dos anos acrescida do processo natural de envelhecimento fez com que o diabetes se manifesta-se.Claro que se esse individuo tivesse abusado, tivesse ficado obeso, levasse uma vida sedentária ou praticasse grandes transtornos alimentares, provavelmente teria antecipado em anos o aparecimento do diabetes.È muito importante que indivíduos que possuam antecedentes familiares de diabetes tomem cuidado e mesmo não apresentando sintomas, pois no caso do diabetes tipo 2 eles muitas vezes passam despercebidos, façam exames de rotina e, observando qualquer alteração procurem o médico.


Fatores de risco para diabetes


Idade acima de 45 anos 

História familiar de diabetes

Doença cardiovascular 

Hipertensão 

Obesidade 

Microalbuminúria ( presença de proteína na urina )

Níveis de colesterol HDL £35mg/dl ou triglicerídeos ³ 250mg/dl

Portadores de glicemia de jejum alterada ( entre 110 e 126mg/dl) ou após 2h (entre 140 e 200mg/dl) no GTT oral 

Mulheres com ovários policísticos, que apresentaram diabetes na gravidez, ou que tenham tido filhos com peso acima de 4 kg ao nascimento

Uso de drogas que podem elevar a glicemia (corticosteróides, diuréticos tiazídicos, betabloqueadores)


Pessoas que possuem estes fatores de risco devem procurar o médico e realizar periodicamente exames de glicemia.

Fonte : Portal Diabetes

Diabetes




O Diabetes Mellitus é uma disfunção causada pela deficiência total ou parcial de produção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. Como conseqüência a glicose não é aproveitada adequadamente pelas células provocando sua elevação no sangue, ultrapassando as taxas normais ( 70 a 110 mg/dl ). Para entender melhor o Diabetes, é preciso conhecer a função da glicose e da insulina em nosso organismo. A glicose é quem gera energia para nosso organismo funcionar, mas isso só ocorre se houver insulina. Portanto a função da insulina é garantir a entrada de glicose nas células para a produção de energia.. Quando nos alimentamos, ingerimos vitaminas, proteínas, sais minerais e glicose ( açúcar ). Essa glicose é absorvida no intestino, entra na corrente sanguínea e com a ajuda da insulina, penetra nas células para produzir energia e assim garantir o funcionamento do organismo. Existem algumas formas ou tipos de Diabetes, sendo os mais conhecidos os do tipo 1 e do tipo 2, no entanto existem ainda outros tipos como o gestacional , o provocado pelo uso de alguns medicamentos ou provocados por doenças do pâncreas ( tumores, etc )

O Diabetes quando não diagnosticado ou se diagnosticado e não tratado adequadamente, passa a ser um grave problema de saúde pública devido as suas complicações.


Tipos:


Tipo 1

É o tipo de diabetes onde ocorre destruição das células do pâncreas que produzem insulina.Seu aparecimento se dá de forma abrupta em crianças, adolescentes e adultos jovens. O inicio dos sintomas é súbito e sua evolução clinica é rápida, podendo levar ao coma hiperglicêmico em poucos dias. É o chamado diabetes insulino-dependente, pois requer o uso de insulina no seu tratamento. Representa aproximadamente 10% do total de quem têm diabetes.



Tipo 2

É o tipo de diabetes mais comum. Neste o pâncreas diminui a produção de insulina e/ou a insulina produzida não é bem usada pelo organismo. Ocorre geralmente em adultos após os 35 anos de idade.O inicio dos sintomas é lento e podem passar despercebidos por longos períodos, dificultando seu diagnóstico e o tratamento. É o chamado diabetes insulino-não-dependente, na sua maioria tratado com comprimidos, embora possa também as vezes ser tratado com insulina. Representa 90% das pessoas que têm diabetes.



O Diabetes Gestacional : geralmente surge em mulheres grávidas que não eram diabéticas, onde ocorreu alteração da tolerância a glicose em graus diversos diagnosticado durante a gestação. Geralmente, desaparece quando esta termina. Futuramente elas podem vir a desenvolver o Diabetes tipo 2.


Outros tipos : específicos de diabetes podem vir a ocorrer, mas constituem situações raras de ocorrer e são causadas por:

Defeitos genéticos funcionais das células Beta e na ação da insulina;
Doenças do Pâncreas;
Endocrinopatias;
Induzidos por fármacos e agentes químicos;
Infecções;
Formas incomuns de diabetes imuno-mediado;
Outras síndromes genéticas associadas ao diabetes.



Como Diagnosticar

O diagnóstico do Diabetes inicialmente é feito através dos sintomas descritos pelo paciente ao médico, depois pelo exame clinico e por fim são feitos exames laboratoriais para confirmação do diagnóstico. Quando já se possui histórico de diabetes na família se faz alguns exames de forma rotineira como meio de prevenir o aparecimento do diabetes.



Os exames sugeridos são :

glicemia de jejum : 

Inicialmente, o primeiro exame realizado para verificar se um indivíduo é portador de diabetes, ou possui tendência a se tornar, é a glicemia de jejum.
Os valores considerados normais, após jejum de oito horas, são de 70 a 99 mg/dl. Valores acima de 126 mg/dl indicam uma suspeita de diabetes, exigindo a realização de exames mais específicos, dentre os quais a Curva Glicêmica ( teste de tolerância a glicose ). No entanto, valores 20 % acima de 126 mg/dl são suficientes para se afirmar que o individuo está diabético, dispensando a realização de qualquer outro exame.



glicemia pós-prandial : 

O método mais simples e cômodo para avaliar se o individuo está diabético, principalmente do tipo 2, é dosar a glicemia 1, 2, 3 horas após uma refeição rica em carboidratos. Em pessoas normais a glicemia não deve ser superior a 160 mg/dl,, 120 mg/dl, 100 mg/ dl em 1,2, 3 horas respectivamente.

curva glicêmica :

Este exame consiste em, após uma coleta de sangue em jejum, administra-se glicose por via oral ou glucagon de maneira subcutânea e repete a coleta de sangue 1, 2, 3 horas após, os resultados deste teste dependem do método de analise, mas continua sendo o melhor meio de diagnóstico do diabetes. Valores em jejum acima de 130 mg/dl e após 2 horas acima de 200 mg/dl confirmam o diagnóstico de diabetes mellitus.




Fonte : Portal Diabetes

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Frutas Oleaginosas



 São chamadas de “gorduras do bem”. Por quê?

As frutas oleaginosas fornecem gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas que são fundamentais para o funcionamento do organismo. Essas gorduras, apesar de calóricas, têm ação antioxidante, diminuem o colesterol, evitam a formação de placas de gordura no sangue, auxiliando muito na saúde.

Quais são elas?

Nozes, amêndoas, castanhas (de caju e do Pará), avelãs, macadâmia, entre outras.

Quais são os benefícios e o valor calórico de cada uma?

  • As nozes são as fontes mais ricas em vitamina E, que tem ação antioxidante, é necessária para a formação de glóbulos vermelhos e tecido muscular. Além disso, é um importante antioxidante que pode proteger contra as doenças do coração. A maioria das nozes é uma grande fonte de potássio, sendo ricas também em vitaminas do complexo B. O valor calórico das nozes em média é de 651,0 Kcal/100g.
  • As castanhas, principalmente a castanha-do-Pará, destacam-se por possuir gorduras ômega-3, cujo consumo continuo pode prevenir doenças do coração. Além disso, a castanha-do-Pará é uma grande fonte de selênio, um antioxidante essencial para o funcionamento do cérebro. O valor calórico das castanhas em média é de 656,0 Kcal/100g.
  • As avelãs e amêndoas apresentam praticamente o mesmo valor calórico, mas ambas possuem uma quantidade significativa de nutrientes diferentes. Por exemplo, meia xícara de amêndoas fornece mais que o dobro das necessidades diárias de vitamina E, sendo também ricas em potássio. As avelãs por sua vez, além de vitamina E, são ricas em cálcio. As amêndoas e avelãs possuem em média 589,0 Kcal/100g.


É verdade que elas ajudam a manter o peso e regular a taxa de colesterol?

Já é bastante conhecido o efeito benéfico da ingestão recomendada de alimentos fonte de gorduras monoinsaturada e poliinsaturada. Estes compostos podem atuar de diversas maneiras como, por exemplo, prevenindo problemas vasculares, trombose, aterosclerose e reduzindo o colesterol total. Vale lembrar que apesar dos benefícios, estes compostos devem ser consumidos com moderação e podem aumentar o peso por seu elevado teor calórico.

Quanto a pessoa tem que comer para sentir os benefícios? Qual o limite de ingestão por dia?

O ideal é consumir estes alimentos em quantidades que atinjam as recomendações diárias das substâncias presentes em sua composição. Pode-se consumir, por exemplo, uma porção moderada de frutas oleaginosas por dia. Ex: uma castanha do Pará, duas castanhas de caju ou duas nozes. Deve-se lembrar que a quantidade varia de indivíduo para indivíduo e depende de fatores como objetivo a ser alcançado, patologias, etc. 
Por isso, a importância da ajuda de um profissional Nutricionista para que seja feita uma avaliação individualizada.

Qualquer pessoa pode comer ou há contra-indicação? Qual?

Pode existir contra-indicação em casos de algumas patologias específicas, mas a orientação nutricional para pessoas que buscam saúde é não deixar de consumir e não consumir em excesso, buscando sempre tirar proveito destes alimentos de forma preventiva.

Fonte : RGNUTRI e Cyntia Lara Meira V. Coqueiro