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domingo, 5 de maio de 2013

Nutrição no primeiro ano de vida


Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) e o Ministério de Saúde no Brasil, é orientado que o aleitamento materno deve ser exclusivo e é suficiente para atender às necessidades nutricionais do lactente (O bebê) para que tenha um crescimento saudável até os seis meses de vida. A partir dessa idade, é necessário que sejam introduzidos alimentos complementares apropriados, seguros e nutricionalmente adequados, associados com aleitamento materno, que deve ser mantido até dois anos ou mais.

O leite materno não é apenas uma fonte de nutrientes especificamente adaptada à capacidade metabólica do bebê, como também é uma substância viva de grande complexidade biológica, ativamente protetora e imunomoduladora. Não apenas proporciona proteção exclusiva contra infecções e alergias, como estimula o desenvolvimento adequado do sistema imunológico do bebê, além de conter muitos componentes anti-inflamatórios e hormônios cujas funções não são completamente conhecidas. Além de garantir a saúde, o leite materno imuniza contra doenças respiratórias e crônicas, problemas cardiovasculares, diabetes, hipertensão e osteoporose.

Dados da organização indicam que a desnutrição responde, de alguma forma, por uma em cada três mortes de crianças menores de cinco anos, sendo que mais de dois terços estão associadas a práticas inapropriadas de alimentação e ocorrem no primeiro ano de vida do bebê. Portanto, a introdução precoce, antes dessa idade, leva a um maior risco.
" Há muitos mitos envoltos a este assunto, por isso, a necessidade de  fazer o pré-natal, este  orientado por uma equipe multiprofissional  de saúde, e posteriormente o acompanhamento da criança."
“Nutrição e carinho nos primeiros anos de vida são cruciais para uma boa saúde e para o bem-estar ao longo da vida. Na infância, nenhum presente é mais precioso do que o aleitamento materno. Ainda assim, menos de um em cada três bebês é exclusivamente amamentado durante os primeiros seis meses de vida”, informa a OMS.

Toda mãe pode amamentar?

E não é só o bebê que sai ganhando, a mãe que amamenta sente-se mais segura e menos ansiosa, tem diminuição mais rápida do volume do útero, corre menor risco de hemorragia no pós-parto, ter anemia, contrair câncer de mama e de ovário, é menos propensa à osteoporose, volta ao peso normal mais rapidamente e está protegida de engravidar. Não há dúvidas que amamentar é um ato de coragem, doação e amor. É por isso que médicos e especialistas têm feito um tremendo esforço para incentivar o aleitamento materno. E o resultado está ai. Muitas mães que pensavam não poder amamentar seus bebês, devido a doenças, operações no seio e outras dificuldades, conseguiram provar que o esforço vale a pena. E para aquelas que não podem amamentar, sempre há como recompensar o bebê.
Até as mães com câncer de mama podem amamentar desde que estejam clinicamente bem, e não estejam recebendo quimio ou radioterapia. Inclusive mães mastectomizadas de uma mama, amamentam com a outra.
As mães que têm silicone no seio precisam consultar um médico para avaliar seu caso. “Alguns aspectos da técnica cirúrgica empregada podem ser fatores limitantes”. Isso acontece quando o mamilo é removido na cirurgia. Porém as mulheres que não tiveram seus nervos e condutores lácteos cortados, não terão problemas para dar de mamar.
A maior parte das doenças maternas não impede a amamentação. Entretanto, em algumas situações, como quando a mãe é infectada pelo vírus HIV, ela é orientada a não amamentar o seu filho. Estima-se que a possibilidade de a mãe soropositiva transmitir o vírus para a criança pela amamentação é de aproximadamente 14%, quando a mãe já está infectada pelo HIV; e de 29%, caso ela se infecte durante o período de amamentação.
As mães que não podem amamentar devem lembrar que o momento de alimentar o bebê continua sendo muito importante para o desenvolvimento da criança e deverá ser aconchegante, tranqüilo, de troca de carinho.
E prova de que nada é impossível para uma mãe, já existem casos de mães adotivas que conseguiram amamentar seus bebês. Em casos especiais com estímulo da sucção do bebê e, possivelmente, farmacológica, a mãe adotiva consegue amamentar seu bebê, nem que seja parcialmente.

Pouco leite? Isso não existe. É coisa da sua cabeça.

Ansiedade, medo e cansaço podem fazer circular na corrente sanguínea uma grande quantidade de adrenalina e outros hormônios que atrapalham a amamentação, bloqueando a liberação de ocitocina, hormônio responsável pela liberação do leite.
A natureza fez da mulher um ser muito eficiente, pois não existe nenhuma que não tenha leite suficiente para amamentar seus filhos! Embora a amamentação tenha uma base biológica, as influências culturais, psicológicas e sociais são muito fortes. As pressões do dia-a-dia são capazes de anular essa "programação" genética para a produção e liberação de leite.
O corpo da mãe produz o leite a partir de informações e estímulos que são transmitidos por hormônios. E os hormônios da amamentação são fabricados a partir dos estímulos produzidos pela boca do bebê que mama. 
Esses fatores interferem na produção e liberação do leite, dando uma sensação à mãe de ter pouco leite e de não conseguir amamentar. O leite acumula-se dentro do peito e não consegue sair, causando dor e desconforto para as mamães.
Muitas mães acham que devem "economizar" o leite, e acabam reduzindo o número de mamadas. Isso acaba causando mais problemas. Quando o bebê mama poucas vezes por dia, o corpo se defende mandando uma mensagem para o cérebro diminuir a produção de leite!
Então, como produzir mais leite? A melhor solução é dar o peito várias vezes ao dia. Quanto mais o bebê mamar, mais leite vai ser produzido. Observando que é bom não exagerar na dose: quando perceber que a criança não quer, não a force!
Uma outra maneira de produzir leite é fazer massagens de estímulos ao redor do bico do peito, como se o bebê estivesse mamando, ou também molhá-los na água morna. Com o mamilo estimulado e macio, a boca do bebê se encaixa direitinho e a amamentação flui.
Já foi mais do que provado por médicos do mundo inteiro que o leite materno é a maior fonte de nutrientes para a criança, desde quando ela nasce até seu desenvolvimento completo. E lembre-se: não existe nenhuma mamãe sem leite, apenas tenha vontade e amor para amamentar, que ele vem cheio de fonte de vida!

*Texto de autoria própria. Caso o reproduza por completo ou em partes coloque os créditos e me informe.





sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

_ Microorganismos _


O que são?

São seres que não podem ser visualizados sem o auxilio de um microscópio. Estes seres podem ser encontrados no ar, solo, água, alimentos, animais e inclusive no homem. São eles bactérias, fungos, algas (unicelulares), protozoários (celulares), vírus, viroides, e prions (acelulares).

Os microrganismos podem crescer na presença ou ausência de oxigênio e, neste aspecto, podem ser classificados em: 

Aeróbios: são os microrganismos que normalmente requerem oxigênio para crescer. 

Facultativos: são os microrganismos que crescem na presença de oxigênio ou na ausência dele (anaerobiose). 

Anaeróbios: são os microrganismos que ou crescem na presença de baixas concentrações de oxigênio, os chamados de anaeróbios facultativos, ou morrem quando estão na presença deste gás; estes são os chamados de anaeróbios estritos. 

Microaerófilos: são organismos aeróbios, porém somente crescem em concentrações de oxigênio menores que a do ar (entre 1% e 15%). 

• Heterótrofos 

– Saprófitos: decompõem material orgânico de animais e plantas mortas 

- Parasitas: envenenam o organismo do hospede com os seus produtos de metabolismo. 

- Simbióticos: vivem, por exemplo, no intestino dos animais que comem plantas e quebram celulose. 

• Autótrofos 

 - Fotossintetizantes: obtêm a energia na forma de luz, para a fotossíntese. 

 - Quimiossintetizantes: obtêm energia pela oxidação de compostos químicos. 


Doenças causadas pelos microrganismos


. Brucelose; Cólera; Febre tifóide.



Microrganismos  maléficos que usam o alimento como meio de crescimento podem causar:


. Infeções alimentares;

. Intoxicações alimentares;

Infeções alimentares – são causadas pelo desenvolvimento dos microrganismos ingeridos no interior do indivíduo.

Ex: Salmonella; Shigella; Streptococcus; Vibrio; Proteus; Pasteurella.

Intoxicações alimentares – ocorrem quando certas toxinas elaboradas por microrganismos são ingeridas juntamente com o alimento. A própria toxina é responsável pelo sintoma.

Ex: Clostridium botulinum; Clostridium perfringens; Staphylococcus áureos; Bacillus cereus; Aspergillus flavus.


Microorganismos Benéficos em Alimentos: 


Bactérias, Lactobacilos, Bifidobactérias, Fungos, Leveduras. 

Benefícios: 

· Regulação das funções gastro-intestinais; 

· Melhoria na absorção de nutrientes; 

· Controle do balanço da flora intestinal; 

· Controle de populações de microorganismos patogênicos;                                                           

· Fonte de vitaminas e energia


Como os microorganismos podem contaminar os alimentos?

A contaminação microbiana do alimento acontece direta ou indiretamente

Na forma direta 

  • Ocorre no tecido animal vivo, antes da colheita da matéria-prima ou o abate do animal;


Na forma indireta 

  • Quando ocorre má manipulação de alimentos, contaminação cruzada, higiene inadequada dos manipuladores equipamentos ou utensílios. 
  1. A higiene pessoal dos manipuladores de alimentos;                                                                               
  2. A higiene do ambiente de trabalho;  
  3. E dos utensílios utilizados para o preparo de alimentos.
 Estes são itens imprescindíveis para o cuidado de uma   alimentação sem contaminação e de boa qualidade.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    Formas de evitar a contaminação dos alimentos 


► Lave muito bem as mãos antes de manipular qualquer tipo de alimento;

► Lave muito bem as mãos e os utensílios ao manipular alimentos diferentes, para evitar a contaminação cruzada;

► Lave muito bem as frutas, legumes e verduras em água corrente e deixe-as de molho em água com hipoclorito de sódio;

► Não congele alimentos que já foram descongelados;

► Descongele os alimentos sempre dentro da geladeira;

► Todos os alimentos, dentro ou fora da geladeira, deverão estar em recipientes fechados com tampa ou cobertos com plástico transparente;

► Evite carnes mal passadas;

► Evite comer ovos em que a gema esteja crua;

► Evite usar ovos crus em receitas;

► Mantenha a temperatura da geladeira abaixo de quatro graus, enquanto que o freezer deve ficar entre doze e quinze graus negativos;

► Evite comer alimentos crus, como ostras e crustáceos;

► Evite comer em barraquinhas de praia ou de rua, locais que você desconhece as condições de higiene, e não sabe por quanto tempo aquele alimento ficou fora da geladeira.



                 

 POR AMOR, LAVE AS MÃOS !!




*Texto de autoria própria. Caso o reproduza por completo ou em partes coloque os créditos e me informe.



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Diabetes - Tratamentos

Tipo 1

Os portadores de Diabetes tipo 1 têm que aplicar insulina diariamente o que envolve o uso de seringa e agulha, ou caneta de insulina, ou para aqueles que optarem isso também pode ser feito por meio do uso de uma bomba de insulina. A necessidade de insulina é diferente para cada diabético e somente pode ser prescrita pelo médico ou diabetólogo que vai adequar tipo de insulina, a dose a ser usada e horário de acordo com a idade do paciente, tipo físico, alimentação, estilo de vida e tipo de atividade física.


Insulina

Existem vários tipos de insulina :

INSULINA GLARGINA : A Glargina é um novo tipo de insulina com ação prolongada. É absorvida lentamente e de forma estável pelo organismo a partir do local de aplicação (daí ser conhecida também como insulina basal), o que permite uma única aplicação diária. Em alguns casos, no entanto, torna-se necessário o uso combinado com outros tipos de insulina.Seu uso reduz o risco de hipoglicemias, pois não possui picos de ação. A tecnologia utilizada em sua produção é DNA recombinante, o que faz com que tenha a mesma segurança da insulina humana.


INSULINA LENTA :


Insulina de ação intermediária, sua ação é obtida por meio de substâncias que retardam sua absorção pelo organismo (daí a aparência leitosa de seu líquido). Os frascos devem ser agitados de forma suave, para que os cristais se espalhem de forma uniforme antes da aplicação.
Deve ser combinada a outras insulinas de ação mais rápida, ampliando assim seu espectro de ação.


INSULINA LISPRO OU ASPART ( Ultra-rápida )


Insulinas de ação rápida e duração curta, tem aspecto límpido e transparente. Deve ser combinada a outras insulinas de ação mais lenta, auxiliando no controle do diabetes, na rotina diária. São indicadas para a cobertura das refeições.


INSULINA NPH :


Insulina de ação intermediária, se parece com a insulina lenta. A adição de substâncias que retardam sua absorção pelo organismo é responsável pela sua aparência leitosa. Os frascos devem ser agitados de forma suave, para que os cristais se espalhem de forma uniforme antes da aplicação.Diferente do que acontece com a Insulina Glargina, sua ação não é homogênea e nem previsível.


INSULINA REGULAR :


Insulina de ação rápida e duração curta,é geralmente usada em situações de emergência, como crises de cetoacidose, coma ou cirurgias ou mesmo quando o teste de glicemia se encontra alterado. Tem aspecto transparente, semelhante à água potável.è usada para complementar o uso de outras com ação mais lenta.


INSULINA ULTRA LENTA :


Insulinade ação longa, costuma ser indicada para uso noturno tendo seu uso complementado por insulinas de ação rápida durante o dia. De aspecto leitoso, seus frascos devem ser agitados de forma suave, para que os cristais se espalhem de forma uniforme antes da aplicação.


Tipo 2


Os pacientes portadores de diabetes tipo 2 geralmente fazem o tratamento medicamentoso quando necessário, utilizando hipoglicemiantes orais. Esses medicamentos podem agir aumentando a secreção de insulina ou melhorando a ação da insulina e a dose desses medicamentos deve ser prescrita pelo médico, pois é individual. Alguns diabéticos do tipo 2 em fase inicial conseguem manter seu diabetes sob controle apenas seguindo dieta rigorosa, assim como outros que já desenvolveram complicações necessitam utilizar insulina,ou nos casos em que o tratamento não está sendo eficaz em atingir os objetivos de glicemia adequada.


Comprimidos


Os comprimidos utilizados para o controle do diabetes tipo 2 se classificam em :

Sulfoniluréias – que estimulam a produção de insulina
Clorpropamida – Diabinese
Glibenclamida – Daonil, euglucon, glibenclamida (genérica)  Glipizida – Minidiab


Biguanidas – que melhoram a resistência a insulina
Metformina – Glifage glucoformim, dimefor, metformina (genérica)


Inibidores da Alfa-glicosidase – que diminuem a absorção de carboidratos
Acarbose – Glucobay


Metiglinidas – que estimulam a secreção pancreática de insulina
Repaglinida – Novonorm Prandim Gluconorm
· Nateglinida – Starlix


Glitazonas – que aumentam a sensibilidade à insulina no tecido muscular
Rosiglitazona – Avandia
Pioglitazona – Actus


Obs : Lembre-se que somente o médico pode prescrever remédios, a automedicação é um grande risco à sua saúde e pode levar a morte.


PREVENÇÃO

No caso do diabetes tipo 2, mesmo que o individuo possua antecedentes familiares, a hereditariedade é um fator muito importante e mesmo sendo portador de uma carga genética, é possível evitar ou retardar o aparecimento do diabetes desde que se mantenha o peso, pratique atividades físicas, evitando o sedentarismo, e evite a obesidade, que é preocupante por ser um dos fatores desencadeantes deste tipo de diabete.
A obesidade aumenta a exigência sobre seu pâncreas e a perda de peso no caso de indivíduo obeso ou a manutenção do peso acabará por minimizar essa sobrecarga de trabalho ao órgão.
O ser humano durante o processo de envelhecimento, tem normalmente uma diminuição da função pancreática / endócrina.Por isso até pouco tempo era comum ouvir coisas do tipo : diabetes é doença de velho. Isso não é verdade, pois provavelmente neste individuo já existia uma tendência mas que com o passar dos anos acrescida do processo natural de envelhecimento fez com que o diabetes se manifesta-se.Claro que se esse individuo tivesse abusado, tivesse ficado obeso, levasse uma vida sedentária ou praticasse grandes transtornos alimentares, provavelmente teria antecipado em anos o aparecimento do diabetes.È muito importante que indivíduos que possuam antecedentes familiares de diabetes tomem cuidado e mesmo não apresentando sintomas, pois no caso do diabetes tipo 2 eles muitas vezes passam despercebidos, façam exames de rotina e, observando qualquer alteração procurem o médico.


Fatores de risco para diabetes


Idade acima de 45 anos 

História familiar de diabetes

Doença cardiovascular 

Hipertensão 

Obesidade 

Microalbuminúria ( presença de proteína na urina )

Níveis de colesterol HDL £35mg/dl ou triglicerídeos ³ 250mg/dl

Portadores de glicemia de jejum alterada ( entre 110 e 126mg/dl) ou após 2h (entre 140 e 200mg/dl) no GTT oral 

Mulheres com ovários policísticos, que apresentaram diabetes na gravidez, ou que tenham tido filhos com peso acima de 4 kg ao nascimento

Uso de drogas que podem elevar a glicemia (corticosteróides, diuréticos tiazídicos, betabloqueadores)


Pessoas que possuem estes fatores de risco devem procurar o médico e realizar periodicamente exames de glicemia.

Fonte : Portal Diabetes

Diabetes




O Diabetes Mellitus é uma disfunção causada pela deficiência total ou parcial de produção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. Como conseqüência a glicose não é aproveitada adequadamente pelas células provocando sua elevação no sangue, ultrapassando as taxas normais ( 70 a 110 mg/dl ). Para entender melhor o Diabetes, é preciso conhecer a função da glicose e da insulina em nosso organismo. A glicose é quem gera energia para nosso organismo funcionar, mas isso só ocorre se houver insulina. Portanto a função da insulina é garantir a entrada de glicose nas células para a produção de energia.. Quando nos alimentamos, ingerimos vitaminas, proteínas, sais minerais e glicose ( açúcar ). Essa glicose é absorvida no intestino, entra na corrente sanguínea e com a ajuda da insulina, penetra nas células para produzir energia e assim garantir o funcionamento do organismo. Existem algumas formas ou tipos de Diabetes, sendo os mais conhecidos os do tipo 1 e do tipo 2, no entanto existem ainda outros tipos como o gestacional , o provocado pelo uso de alguns medicamentos ou provocados por doenças do pâncreas ( tumores, etc )

O Diabetes quando não diagnosticado ou se diagnosticado e não tratado adequadamente, passa a ser um grave problema de saúde pública devido as suas complicações.


Tipos:


Tipo 1

É o tipo de diabetes onde ocorre destruição das células do pâncreas que produzem insulina.Seu aparecimento se dá de forma abrupta em crianças, adolescentes e adultos jovens. O inicio dos sintomas é súbito e sua evolução clinica é rápida, podendo levar ao coma hiperglicêmico em poucos dias. É o chamado diabetes insulino-dependente, pois requer o uso de insulina no seu tratamento. Representa aproximadamente 10% do total de quem têm diabetes.



Tipo 2

É o tipo de diabetes mais comum. Neste o pâncreas diminui a produção de insulina e/ou a insulina produzida não é bem usada pelo organismo. Ocorre geralmente em adultos após os 35 anos de idade.O inicio dos sintomas é lento e podem passar despercebidos por longos períodos, dificultando seu diagnóstico e o tratamento. É o chamado diabetes insulino-não-dependente, na sua maioria tratado com comprimidos, embora possa também as vezes ser tratado com insulina. Representa 90% das pessoas que têm diabetes.



O Diabetes Gestacional : geralmente surge em mulheres grávidas que não eram diabéticas, onde ocorreu alteração da tolerância a glicose em graus diversos diagnosticado durante a gestação. Geralmente, desaparece quando esta termina. Futuramente elas podem vir a desenvolver o Diabetes tipo 2.


Outros tipos : específicos de diabetes podem vir a ocorrer, mas constituem situações raras de ocorrer e são causadas por:

Defeitos genéticos funcionais das células Beta e na ação da insulina;
Doenças do Pâncreas;
Endocrinopatias;
Induzidos por fármacos e agentes químicos;
Infecções;
Formas incomuns de diabetes imuno-mediado;
Outras síndromes genéticas associadas ao diabetes.



Como Diagnosticar

O diagnóstico do Diabetes inicialmente é feito através dos sintomas descritos pelo paciente ao médico, depois pelo exame clinico e por fim são feitos exames laboratoriais para confirmação do diagnóstico. Quando já se possui histórico de diabetes na família se faz alguns exames de forma rotineira como meio de prevenir o aparecimento do diabetes.



Os exames sugeridos são :

glicemia de jejum : 

Inicialmente, o primeiro exame realizado para verificar se um indivíduo é portador de diabetes, ou possui tendência a se tornar, é a glicemia de jejum.
Os valores considerados normais, após jejum de oito horas, são de 70 a 99 mg/dl. Valores acima de 126 mg/dl indicam uma suspeita de diabetes, exigindo a realização de exames mais específicos, dentre os quais a Curva Glicêmica ( teste de tolerância a glicose ). No entanto, valores 20 % acima de 126 mg/dl são suficientes para se afirmar que o individuo está diabético, dispensando a realização de qualquer outro exame.



glicemia pós-prandial : 

O método mais simples e cômodo para avaliar se o individuo está diabético, principalmente do tipo 2, é dosar a glicemia 1, 2, 3 horas após uma refeição rica em carboidratos. Em pessoas normais a glicemia não deve ser superior a 160 mg/dl,, 120 mg/dl, 100 mg/ dl em 1,2, 3 horas respectivamente.

curva glicêmica :

Este exame consiste em, após uma coleta de sangue em jejum, administra-se glicose por via oral ou glucagon de maneira subcutânea e repete a coleta de sangue 1, 2, 3 horas após, os resultados deste teste dependem do método de analise, mas continua sendo o melhor meio de diagnóstico do diabetes. Valores em jejum acima de 130 mg/dl e após 2 horas acima de 200 mg/dl confirmam o diagnóstico de diabetes mellitus.




Fonte : Portal Diabetes

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Frutas Oleaginosas



 São chamadas de “gorduras do bem”. Por quê?

As frutas oleaginosas fornecem gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas que são fundamentais para o funcionamento do organismo. Essas gorduras, apesar de calóricas, têm ação antioxidante, diminuem o colesterol, evitam a formação de placas de gordura no sangue, auxiliando muito na saúde.

Quais são elas?

Nozes, amêndoas, castanhas (de caju e do Pará), avelãs, macadâmia, entre outras.

Quais são os benefícios e o valor calórico de cada uma?

  • As nozes são as fontes mais ricas em vitamina E, que tem ação antioxidante, é necessária para a formação de glóbulos vermelhos e tecido muscular. Além disso, é um importante antioxidante que pode proteger contra as doenças do coração. A maioria das nozes é uma grande fonte de potássio, sendo ricas também em vitaminas do complexo B. O valor calórico das nozes em média é de 651,0 Kcal/100g.
  • As castanhas, principalmente a castanha-do-Pará, destacam-se por possuir gorduras ômega-3, cujo consumo continuo pode prevenir doenças do coração. Além disso, a castanha-do-Pará é uma grande fonte de selênio, um antioxidante essencial para o funcionamento do cérebro. O valor calórico das castanhas em média é de 656,0 Kcal/100g.
  • As avelãs e amêndoas apresentam praticamente o mesmo valor calórico, mas ambas possuem uma quantidade significativa de nutrientes diferentes. Por exemplo, meia xícara de amêndoas fornece mais que o dobro das necessidades diárias de vitamina E, sendo também ricas em potássio. As avelãs por sua vez, além de vitamina E, são ricas em cálcio. As amêndoas e avelãs possuem em média 589,0 Kcal/100g.


É verdade que elas ajudam a manter o peso e regular a taxa de colesterol?

Já é bastante conhecido o efeito benéfico da ingestão recomendada de alimentos fonte de gorduras monoinsaturada e poliinsaturada. Estes compostos podem atuar de diversas maneiras como, por exemplo, prevenindo problemas vasculares, trombose, aterosclerose e reduzindo o colesterol total. Vale lembrar que apesar dos benefícios, estes compostos devem ser consumidos com moderação e podem aumentar o peso por seu elevado teor calórico.

Quanto a pessoa tem que comer para sentir os benefícios? Qual o limite de ingestão por dia?

O ideal é consumir estes alimentos em quantidades que atinjam as recomendações diárias das substâncias presentes em sua composição. Pode-se consumir, por exemplo, uma porção moderada de frutas oleaginosas por dia. Ex: uma castanha do Pará, duas castanhas de caju ou duas nozes. Deve-se lembrar que a quantidade varia de indivíduo para indivíduo e depende de fatores como objetivo a ser alcançado, patologias, etc. 
Por isso, a importância da ajuda de um profissional Nutricionista para que seja feita uma avaliação individualizada.

Qualquer pessoa pode comer ou há contra-indicação? Qual?

Pode existir contra-indicação em casos de algumas patologias específicas, mas a orientação nutricional para pessoas que buscam saúde é não deixar de consumir e não consumir em excesso, buscando sempre tirar proveito destes alimentos de forma preventiva.

Fonte : RGNUTRI e Cyntia Lara Meira V. Coqueiro

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Dicas importantes sobre Ovos




O ovo é um alimento nutricionalmente rico, que trás benefícios a saúde quando ingerido de forma adequada!








A gema (30,9%)
Tem maior valor calórico, contém proteína e gordura. Contém praticamente todas as vitaminas, exceto a vitamina C.
A casca (11,5%)
Chamada de casca calcária,é a parte dura que protege os nutrientes do ovo. É rica em carbonato de cálcio
A clara  (57,3%)
É principalmente constituída por água e proteína, principalmente ovoalbumina.
Um ovo de 53 g proporciona: 
                                Gema                                (30,9%)
                  Clara                 (57,3%)
kcal
57,5 kcal
14,3 Kcal
Proteína
2,7 g
3,3 g
Gordura Total
5,2 g
0,1 g
Colesterol
215,0 mg
0 mg
Vitamina A
84,0 μg
0 μg
Fósforo
80,6 mg
4,0 mg




Vitamina A: Interfere beneficamente na visão; interfere na diferenciação celular e na regulação genética;
Proteína: Funções estruturais, enzimáticas, hormonais de transporte e por vezes de defesa pelas imunoproteínas
Fósforo: Formação dos ossos e dos dentes, intervindo também nas reações químicas em que se liberta energia.
A cor da casca e da gema não reflete o valor nutricional do ovo.
 •A cor da casca está relacionada com a raça da galinha.
•A cor da gema depende da alimentação da galinha. Ex.: se a alimentação da galinha for à base de milho a gema vai ser mais amarela.


Você sabe o que é Salmonella?
Salmonella é uma bactéria com forma de bastonete transmitida a partir das fezes de pessoas ou animais para outras pessoas ou outros animais. É geralmente transmitida aos seres humanos pela ingestão de alimentos contaminados com fezes de animais.
A salmonelose é uma infecção provocada pela bactéria Salmonella e geralmente dura 2 a 7 dias.

A maioria das pessoas infectadas com Salmonella desenvolve alguns sintomas característicos:

• Diarreia, náuseas, dor abdominal, febre branda e calafrios; por vezes vômitos, dor de cabeça e fraqueza, 16 a 72 horas após a infecção sendo este o período de incubação antes da doença.
• Os idosos, as crianças e as pessoas com baixas defesas são mais susceptíveis a infecções graves.

Como evitar?

A principal proteção contra as salmonellas é evitar que estas bactérias se multipliquem para níveis elevados
•Não reaproveitar as embalagens de ovos, para assim evitar contaminação de outros alimentos no caso de ovos com Salmonella.
•Escolher os ovos que possuem casca limpa e sem rachaduras. Não comprar ovos quebrados ou rachados.
•Compre sempre ovos de origem conhecida e inspecionados pelos serviços oficiais
•Devem lavar-se as mãos, utensílios, equipamentos e área de trabalho com água quente e sabão (ou vapor), depois de manusear o(s) ovo(s) ou alimentos que contenham vestígios de ovo.
•Embora o ovo possua fatores antimicrobianos que atuam, também, como barreira, é um alimento perecível e deve ser refrigerado.
•Armazenar em refrigerador até 4ºC;
•Lavar os ovos apenas antes de consumir;
•Não ingerir ovos crus (perigo de contaminação por salmonella e provocam maior dificuldade de digestão).
Os ovos cozidos devem ser fervidos por 7 minutos e os ovos fritos devem apresentar a gema dura. Nas preparações sem cozimento devem ser utilizados ovos pasteurizados, cozidos ou desidratados.
•Quebrar os ovos primeiro num recipiente, antes de os usar em preparações culinárias;
•Jogar as cascas de imediato no lixo;
•Controlar os prazos de validade.
• Substituir a gordura por água e imergir em água quente o ovo sem casca para fritá-lo.



Ovo Novo x Ovo Velho
A casca do ovo novo é porosa e de cor opaca. A medida que o ovo envelhece, a casca fica mais lisa e brilhante. A gema desloca-se para um lado e pode se romper, misturando-se com a clara. Por terem a camada de ar aumentada, os ovos velhos quando imersos em água flutuam.
Ao quebrar o ovo: o que está fresco tem a gema e clara firmes, formando uma pequena pirâmide. Quanto mais velho for o ovo, mais liquida estará a clara e a gema estará mais dilatada.

Teste:
1º Coloque o ovo num copo com água.
2º Ao imergi-lo em água, se o ovo permanecer no fundo do recipiente significa que está fresco; se subir para a superfície está velho.
Aproveite as dicas e tenha uma alimentação saudável!


Fonte: APN