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domingo, 5 de maio de 2013

Nutrição no primeiro ano de vida


Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) e o Ministério de Saúde no Brasil, é orientado que o aleitamento materno deve ser exclusivo e é suficiente para atender às necessidades nutricionais do lactente (O bebê) para que tenha um crescimento saudável até os seis meses de vida. A partir dessa idade, é necessário que sejam introduzidos alimentos complementares apropriados, seguros e nutricionalmente adequados, associados com aleitamento materno, que deve ser mantido até dois anos ou mais.

O leite materno não é apenas uma fonte de nutrientes especificamente adaptada à capacidade metabólica do bebê, como também é uma substância viva de grande complexidade biológica, ativamente protetora e imunomoduladora. Não apenas proporciona proteção exclusiva contra infecções e alergias, como estimula o desenvolvimento adequado do sistema imunológico do bebê, além de conter muitos componentes anti-inflamatórios e hormônios cujas funções não são completamente conhecidas. Além de garantir a saúde, o leite materno imuniza contra doenças respiratórias e crônicas, problemas cardiovasculares, diabetes, hipertensão e osteoporose.

Dados da organização indicam que a desnutrição responde, de alguma forma, por uma em cada três mortes de crianças menores de cinco anos, sendo que mais de dois terços estão associadas a práticas inapropriadas de alimentação e ocorrem no primeiro ano de vida do bebê. Portanto, a introdução precoce, antes dessa idade, leva a um maior risco.
" Há muitos mitos envoltos a este assunto, por isso, a necessidade de  fazer o pré-natal, este  orientado por uma equipe multiprofissional  de saúde, e posteriormente o acompanhamento da criança."
“Nutrição e carinho nos primeiros anos de vida são cruciais para uma boa saúde e para o bem-estar ao longo da vida. Na infância, nenhum presente é mais precioso do que o aleitamento materno. Ainda assim, menos de um em cada três bebês é exclusivamente amamentado durante os primeiros seis meses de vida”, informa a OMS.

Toda mãe pode amamentar?

E não é só o bebê que sai ganhando, a mãe que amamenta sente-se mais segura e menos ansiosa, tem diminuição mais rápida do volume do útero, corre menor risco de hemorragia no pós-parto, ter anemia, contrair câncer de mama e de ovário, é menos propensa à osteoporose, volta ao peso normal mais rapidamente e está protegida de engravidar. Não há dúvidas que amamentar é um ato de coragem, doação e amor. É por isso que médicos e especialistas têm feito um tremendo esforço para incentivar o aleitamento materno. E o resultado está ai. Muitas mães que pensavam não poder amamentar seus bebês, devido a doenças, operações no seio e outras dificuldades, conseguiram provar que o esforço vale a pena. E para aquelas que não podem amamentar, sempre há como recompensar o bebê.
Até as mães com câncer de mama podem amamentar desde que estejam clinicamente bem, e não estejam recebendo quimio ou radioterapia. Inclusive mães mastectomizadas de uma mama, amamentam com a outra.
As mães que têm silicone no seio precisam consultar um médico para avaliar seu caso. “Alguns aspectos da técnica cirúrgica empregada podem ser fatores limitantes”. Isso acontece quando o mamilo é removido na cirurgia. Porém as mulheres que não tiveram seus nervos e condutores lácteos cortados, não terão problemas para dar de mamar.
A maior parte das doenças maternas não impede a amamentação. Entretanto, em algumas situações, como quando a mãe é infectada pelo vírus HIV, ela é orientada a não amamentar o seu filho. Estima-se que a possibilidade de a mãe soropositiva transmitir o vírus para a criança pela amamentação é de aproximadamente 14%, quando a mãe já está infectada pelo HIV; e de 29%, caso ela se infecte durante o período de amamentação.
As mães que não podem amamentar devem lembrar que o momento de alimentar o bebê continua sendo muito importante para o desenvolvimento da criança e deverá ser aconchegante, tranqüilo, de troca de carinho.
E prova de que nada é impossível para uma mãe, já existem casos de mães adotivas que conseguiram amamentar seus bebês. Em casos especiais com estímulo da sucção do bebê e, possivelmente, farmacológica, a mãe adotiva consegue amamentar seu bebê, nem que seja parcialmente.

Pouco leite? Isso não existe. É coisa da sua cabeça.

Ansiedade, medo e cansaço podem fazer circular na corrente sanguínea uma grande quantidade de adrenalina e outros hormônios que atrapalham a amamentação, bloqueando a liberação de ocitocina, hormônio responsável pela liberação do leite.
A natureza fez da mulher um ser muito eficiente, pois não existe nenhuma que não tenha leite suficiente para amamentar seus filhos! Embora a amamentação tenha uma base biológica, as influências culturais, psicológicas e sociais são muito fortes. As pressões do dia-a-dia são capazes de anular essa "programação" genética para a produção e liberação de leite.
O corpo da mãe produz o leite a partir de informações e estímulos que são transmitidos por hormônios. E os hormônios da amamentação são fabricados a partir dos estímulos produzidos pela boca do bebê que mama. 
Esses fatores interferem na produção e liberação do leite, dando uma sensação à mãe de ter pouco leite e de não conseguir amamentar. O leite acumula-se dentro do peito e não consegue sair, causando dor e desconforto para as mamães.
Muitas mães acham que devem "economizar" o leite, e acabam reduzindo o número de mamadas. Isso acaba causando mais problemas. Quando o bebê mama poucas vezes por dia, o corpo se defende mandando uma mensagem para o cérebro diminuir a produção de leite!
Então, como produzir mais leite? A melhor solução é dar o peito várias vezes ao dia. Quanto mais o bebê mamar, mais leite vai ser produzido. Observando que é bom não exagerar na dose: quando perceber que a criança não quer, não a force!
Uma outra maneira de produzir leite é fazer massagens de estímulos ao redor do bico do peito, como se o bebê estivesse mamando, ou também molhá-los na água morna. Com o mamilo estimulado e macio, a boca do bebê se encaixa direitinho e a amamentação flui.
Já foi mais do que provado por médicos do mundo inteiro que o leite materno é a maior fonte de nutrientes para a criança, desde quando ela nasce até seu desenvolvimento completo. E lembre-se: não existe nenhuma mamãe sem leite, apenas tenha vontade e amor para amamentar, que ele vem cheio de fonte de vida!

*Texto de autoria própria. Caso o reproduza por completo ou em partes coloque os créditos e me informe.





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